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terça-feira, 21 de outubro de 2014

Da Redação - Guardas Municipais e o Governo Federal

Na reta final das eleições presidenciais de 2014, a Blogsfera Azul Marinho enfrenta um dos seus maiores embates, definir qual candidato estaria comprometido com a segurança pública, em especial com as Guardas Municipais.

A discussão virou um verdadeiro vexame, com opiniões apaixonadas, agressivas, distorcidas, caluniosas e ofensivas, porém tão frágeis que não indicam qualquer fundamentação para sua defesa.

O problema é que ninguém fez ou está fazendo a lição de casa, a União, Estados e Municípios não possuem propostas concretas para o combate a violência, que a cada dia aumenta, num descontrole jamais visto.

A Polícia Federal, Polícias Estaduais e Guardas Municipais tem registrado sua maior evasão de efetivo da história, seja pelos baixos salários ou pelas condições de trabalho, pois a violência tem vitimado essas Corporações, pois nunca tivemos tantos policiais assassinados quanto nos últimos anos.

Vivemos uma Guerra em que o crime vence o tempo todo, registramos aproximadamente 50 mil assassinatos por ano no Brasil, não há sequer uma política pública de segurança em discussão no país.

Lamentável, assistir aos debates presidências e ver que os candidatos não possuem qualquer proposta para um tema tão vital para a sociedade, apenas sussurram que precisam investir na Polícia Federal, combater o tráfico de drogas e armas, preservar as fronteiras com as Forças Armadas, empurrando a segurança pública aos Estados, não mencionando em nenhum momento o papel dos Municípios, ou das Guardas Municipais, que não foram tema de discussão nessas eleições.

Devemos reconhecer que o repasse de verbas da Secretaria Nacional de Segurança Pública – SENASP foi fundamental para o desenvolvimento das Guardas Municipais, porém estes recursos foram utilizados para compra de uniformes, viaturas, coletes, armas de eletrochoque, formação, etc., o que na verdade é obrigação dos Municípios que deveriam ter dotações orçamentárias capazes de suprir as necessidades institucionais, porém não investem sequer no material humano, permitindo termos os piores salários da segurança pública do País, além de planos de carreiras arcaicos fundamentados tão somente em antiguidade, hierarquia e disciplina.


Portanto, a responsabilidade para a construção de Guardas Municipais fortes e eficientes é obrigação dos Municípios que devem desenvolver políticas públicas de segurança locais que atendam os anseios da população, promovendo ações de prevenção e combate a violência.  

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Da Redação - Eleições 2014 – A história se repete

A Nação Azul Marinho mais uma vez fica sem representantes no Congresso Nacional e provavelmente nas Assembléias Legislativas, embora tivéssemos candidatos em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, estes não receberam apoio do efetivo das Guardas Municipais, tendo um desempenho tímido nas urnas.

Observamos a distância o empenho de Everson Camargo e de José Aparecido da Silva, ambos da Guarda Municipal de Curitiba, que postulavam os cargos de Deputado Estadual e Deputado Federal pelo Estado do Paraná, bem como, de José Luis da Silva Alves, da Guarda Municipal do Rio de Janeiro, que postulava o cargo de Deputado Federal, porém não conseguiram votos suficientes para sua eleição.

Em São Paulo, tivemos 4 (quatro) candidatos a Deputado Estadual e 3 (três) candidatos a Deputado Federal, exceção feita a Maurício Domingues da Silva (Naval) e Neuceli Evangelista, todos os demais candidatos perderam força e obtiveram números de votos inferior ao de pleitos passados, demonstrando o desgaste junto ao eleitorado azul marinho.

No entanto, observamos que a segurança pública tem seu poder nas urnas, o desempenho de Paulo Adriano Lopes Lucinda Telhada (Coronel PM Telhada), que foi eleito como segundo Deputado Estadual mais votado em São Paulo, além da eleição de Álvaro Camilo (Coronel PM Camilo), Edson Ferrarini (Coronel PM) e Antônio de Assunção Olim (Delegado Polícia Civil), e do Sérgio Olímpio Gomes (Major PM) para Deputado Federal. No Rio de Janeiro Jair Bolsonaro (Capitão do Exército) foi o Deputado Federal mais votado.

No caso Paulista, os principais candidatos nos presentearam com uma verdadeira fisiologia partidária, não respeitando as coligações de suas legendas, fazendo alianças com candidatos de partidos rivais, despertando desconfiança do eleitorado, que foi retratada nas urnas.

A fórmula está esgotada, mas muitos irão minimizar os resultados e continuarão na insistência dos mesmos nomes, porém o processo de renovação se faz emergente, para a construção de uma candidatura única para vereador em 2016, que possa realmente ter chances de eleição a uma cadeira no Parlamento Paulistano.

O debate deva ser iniciado imediatamente para a indicação dos possíveis candidatos, como Dennis Guerra, Adriano Duarte, Maurício Villar ou Clóvis Roberto Pereira, que surgem como novas lideranças Azul Marinho.


Outro ponto que deve ser discutido é a renovação da direção das entidades de classes e associações, criando um modelo eleitoral transparente, legitimando a representação daqueles que forem escolhidos por seus associados.