Já em São Paulo , o caos é um misto da mesmice e indiferença da população e das autoridades públicas, pois os números da violência são absurdos, chegando ao ponto de termos num período de 24 (vinte quatro) horas 05 (cinco) pessoas mortas por ação criminosa, retratado na matéria “SP registra 5 latrocínios em 24 horas”, publicada no Portal Estadão, porém para o poder público numa inovadora análise sobre a criminalidade, essas pessoas morreram e não foram mortas, o que é algo totalmente diferente para esses sábios.
As inovações dos criminosos são cada vez mais surpreendentes, agora temos o arrastão das meninas, como ficou o conhecido o grupo que tirou o sossego dos comerciantes do Bairro da Vila Mariana, comprovando que o crime não tem idade na República Tupiniquim.
O Governo do Estado, bastião de segurança pública, nos acalma proferindo que são casos isolados e que tudo está sob controle, que já acionou as autoridades “competentes” e que em breve teremos a volta da tranqüilidade nesses locais, pois os índices da violência tem diminuído, os indicadores são claros, a atividade delegada é um sucesso, há mais policiais nas ruas e que isso é o reflexo do trabalho desenvolvido nas diversas ações.
Enquanto, isso 62% das escolas estaduais registram casos de violência, sendo meta do Governo Estadual reduzir este índice para 52% até 2015, com custo aproximado ao erário de R$ 573 milhões, para promoção de ações de parcerias entre comunidade e a sociedade civil, fato abordado na matéria “Violência nas escolas estaduais de São Paulo”, no Portal do Jornal da Tarde, ou seja, recursos da educação ou da segurança serão destinados a ações subjetivas, pois deveríamos pensar na evasão, nos processos de aprendizado e avaliação, da jornada, valorização dos professores, adequação das instalações e principalmente em impor regras de convívio algo que inexiste nas escolas públicas brasileiras, que sofrem interferência de tudo e de todos, se distanciando cada vez mais de seu papel enquanto instituição.
Ná última sexta-feira (05/08), por volta das 05h30, na Estação Artur Alvim do Metrô, as composições permaneceram sem circular por aproximadamente 20 minutos, ocasionando transtornos a maioria dos usuários, o motivo apresentado para o problema foi a baixa temperatura da manhã, nós paulistanos estamos acostumados com o fator chuva, quando o tráfego fica lento até no transporte sobre trilhos, mas o frio é novidade, impressionante é niguém pensar que poderia ser um problema de falta de manutenção.
Em qualquer sociedade desenvolvida a cobrança pela ineficiência dos serviços públicos atinge aqueles que têm o dever de promover políticas públicas em prol da maioria, que num quadro absurdo como o descrito colocariam seus cargos a disposição por sua incompetência ou seriam destituídos pela força popular, mas na República de Bananas provavelmente concorrerão aos cargos eletivos da sucessão municipal de 2012 para tentarem engajar na farra da Copa do Mundo de 2014 paga pelo erário público.