Ao longo de quase duas décadas de aprendizado em defesa da urbe metropolitana, alguns fatos são imortalizados, sejam pela insensatez de uma cusparada recebida na face ou por um singelo obrigado.
A volúpia juvenil por manter a justiça e ordem dentro do espírito de lei, transvertida pela indumentária azul marinho com seus reluzentes metais dourados, são coisas de um passado nem tão distante, porém impraticável na modernidade hipócrita do falacioso estado democrático de direito.
Adequar aos novos tempos não é desafio e sim realidade, porém requer responsabilidade e comprometimento para que o pensamento possa ser materializado empiricamente e não se torne uma utopia política.
Havia um tempo que acreditava que enxergava, pois a fidelidade patenteada pelo braço da liderança era a pilastra indestrutível de nosso espírito, nada mais era que uma cegueira que seria superada somente pela experiência das feridas cicatrizadas pelo tempo.
A maturidade pode ser usada com sabedoria para construção da verdade, mas quem pode suportar a verdade?
Caminhamos, mas pouco avançamos, em alguns momentos recuamos, a passividade da incompetência escorada em patentes falangianas do comodismo permitem que caixeiros viajantes profanem nossas crenças através de sua luxúria de decisões forjadas na alcova pela promiscuidade com o pseudo-poder, contempladas por trinta dinheiros em busca da imortalidade.
Nós mortais iremos até o fim, vamos lutar com crescente confiança e força em nós, defenderemos nossa Cidade, bairro por bairro, rua por rua, qualquer que seja o custo, nós lutaremos, superaremos o medo, o frio, a chuva, a fome, o cansaço e a descrença, buscaremos a paz, a mediação e a segurança de todos, lembrem-se: nunca nos renderemos! (baseado no discurso de Sir Winston Churchill).