A Guarda Civil Metropolitana de São Paulo registrou em 2010 impressionantes 139 pedidos de exoneração, fato alarmante que chegou ser abordado na matéria "A cada dois dias, um GCM se desliga do cargo", publicada no Portal do Jornal Agora SP em 250/05/10.
O pacote de valorização profissional anunciado pela Secretaria Municipal de Segurança Urbana foi iniciado com o aumento do percentual do Regime Especial de Trabalho Policial – R.E.T.P. de 60% para 80%, porém não foi concluso devido ao recesso da Egrégia Câmara Municipal ficando a expectativa da eventual aprovação em plenário dos Projetos de Lei nº 01-0336/2010 (Institui o prêmio de desempenho em segurança urbana), nº 01-337-2010 (Institui a gratificação pelo exercício de função em regiões estratégicas para a segurança urbana), nº 01-338/2010 (Institui a gratificação pelo da atividade de motorista de viatura operacional da Guarda Civil Metroplitana), nº 01-0340/2010 (Institui funções gratificadas no quadro da Guarda Civil Metropolitana) e nº 01-448/2010 (que reajusta em 20,74% a tabela de vencimentos da Guarda Civil Metropolitana), todos de autoria do Executivo Municipal.
Infelizmente o concurso de acesso para o cargo de Classe Distinta parece não ter despertado o interesse do efetivo de Guardas Civis Metropolitanos de 1º Classe, pois se observarmos as inscrições do efetivo feminino teremos mais vagas que candidatos, enquanto que alguns Guardas Civis Metropolitanos de 2º Classe lutam na justiça para participarem do certame, tendo em vista a falta de perspectiva na realização de concurso de acesso para Guarda Civil Metropolitano de 1º Classe, mais uma anomalia proporcionada pelo modelo de carreira única.
O quadro é alarmante e algo deve ser feito, talvez como uma política salarial mínima e entendo que gratificação não é salário possa ocorrer uma reversão, tornando atrativa a carreira de Guarda Civil Metropolitano, porém até quando esperar?
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